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Conte-nos o seu caso!

Foi com grande satisfação que descobri o vosso site! Gostaria que me dessem alguma orientação, pois na verdade sinto-me um pouco desorientada em relação à minha filha de três anos que foi sempre muito precoce. No início não dei muita importância, pois atribuí as culpas ao facto de eu ter posto de lado todos os meus compromissos e ter-me lançado de cabeça na educação dela. Contudo, e com o passar do tempo alguns indícios pareceram-me extremamente fortes para uma criança que apenas foi educada pela mãe em vez de um infantário no primeiro ano e meio de vida. Actualmente faz contas de somar e de subtrair, entende perfeitamente espanhol e algo de inglês, entrou este ano para o liceu francês e ao fim de três meses construía frases inteiras em francês e ouve histórias completas na mesma língua fazendo no fim perguntas em português sobre o que ouviu em Francês.

 

  A memória dela é inacreditável, assim como o vocabulário e a construção das frases. Palavras como Omnipresente, otorrinolaringologista, circunferências, mamíferos, cirurgias, etc., fazem parte do vocabulário por ela empregue.

O passatempo preferido dela é fazer os exercícios dos livros escolares que se vendem nas livrarias. Se ela pudesse faria um por dia, não sei se bem ou mal, tento por um pouco de travões a esta ânsia de sabedoria e tento introduzir as comuns brincadeiras de crianças.

 A M. tem uma irmã com um ano, e desde a gravidez da mãe que o conhecimento do processo do nascimento dos bebés foi um objectivo a conseguir. Obviamente que para ela é impossível que um pássaro traga o bebé no bico sem o deixar cair, e além disso, se assim fosse porque ficaria a barriga da minha mãe tão grande?

  Mostra um enorme interesse em questões medicinais e quer saber a toda a força tudo o que há dentro da barriga, e como é que o sangue corre no corpo!

  Há uns meses começou a ter enormes dificuldades em dormir, e começou a urinar frequentemente nas calças. Alertou-me o facto uma vez que ela deixou de usar fraldas aos dois anos deixando logo de as usar durante a noite. Entretanto apercebi-me que provavelmente sabe ler. Ela sabe o abecedário inteiro e adora pronunciar as palavras e identificar a letra pela qual começam.

 De novo abordei o pediatra. Imediatamente aconselhou-me uma psicóloga Após várias sessões, ainda não sei os resultados concretos pois ainda não acabaram os relatórios dela, mas já me foi comunicado que é uma menina muito especial, que tem uma capacidade de expressão fora do normal, assim como um raciocínio fascinante segundo as palavras da psicóloga.

 Creio que todos os pais gostam de ouvir que os seus filhos são inteligentes. Mas também creio que como mãe tenho de me preocupar com este excesso de capacidades. Não pretendo enchê-la de conhecimentos nem transformá-la num Einstein, quero apenas direccioná-la e orientá-la de maneira a que ela seja o mais feliz possível e que dê rendimento ou que pelo menos não ande perdida e desorientada como eu andei, apesar de também terem alertado os meus pais para o facto de eu não ter sido uma criança normal. Creio que o Sol tapou bem a peneira deles, e hoje aqui estou sem sequer ter tido força de vontade para terminar um curso superior apesar das minhas brilhantes notas sem o menor esforço durante toda a minha vida! 

  Muito obrigada. 

 

(Maio, 2001)

Foi com grande satisfação que descobri este site sobre sobredotação, pois tenho todos os motivos para pensar que tenho uma filha sobredotada e isso me preocupa imenso, pois não sei como lidar com ela. Depois de ler tudo o que se nos apresenta no v/ site, incluindo dúvidas de outros pais, todas (ou quase todas) as caracteristicas dos sobredotados se lhe aplicam. Neste momento ela tem 5 anos, acabei de a matricular no 1º ano do ensino básico, depois de obtida a respectiva autorização da DREN face aos relatórios da educadora que a tem acompanhado no jardim infantil e da psicóloga que a observou. Ela foi uma criança precoce em tudo. Começou a pôr-se em pé e a gatinhar com 7 meses de idade, andou antes de perfazer o ano, com ano e meio fazia puzzles e brincava com as bonecas da mesma forma com que vejo brincar as meninas de 6 e 7 anos. Por volta dos 3 anos começou a aprender o alfabeto sózinha, aprendeu as cores e passava horas infinitas a fazer puzzles e a colorir livros. Antes dos 4 anos lia correctamente qualquer livro, revista, jornal, publicidade etc. Aprendeu várias palavras em inglês, bem como a contar até 10 em inglês. Neste momento, com 5 anos, ela lê perfeitamente um texto e faz a sua correcta interpretação. Sózinha começou a querer escrever e fá-lo, embora com erros ortográficos, pois nas palavras que conheçe bem não tem dificuldade mas nas outras ela escreve tal como ouve.
Agora, vem a parte que me preocupa profundamente. Ela entrou para o infantário aos 2 anos de idade, adaptando-se relativamente bem, mas, com o passar do tempo, foi sendo cada vez mais dificil ela ir para lá, tendo até ficado em casa alguns tempos e mudado de infantário. Tem muitas dificuldades em adormecer, exigindo de mim (mãe) uma atenção a 100%. É uma criança muito dificil de lidar, é extremamente persistente naquilo que se propõe fazer e procura sempre mais e mais.
Enfim, é muito dificil estar aqui a enumerar tudo quanto me preocupa, e eu gostaria de poder ter alguma indicação, pelo que agradeçia que me pudessem dizer qual a melhor coisa que devo fazer. (Junho/2000)

 


Sou professora, directora de turma de um jovem de 11 anos que revela invulgar facilidade de aquisição de conhecimento (línguas, história, ciências), invulgar interesse pela leitura, utilização de um vocabulário muito rico na expressão oral, menos facilidade no que diz respeito a disciplinas mais práticas (EVT,Educação Física...). E sobretudo menos facilidade no que diz respeito à sua relação com os outros, nomeadamente com os seus colegas de turma que no entanto já conhece desde o primeiro ciclo. Este jovem foi me entretanto apresentado como sobredotado pelos pais, há duas semanas. Esta afirmação foi acompanhada por um relatório de avaliação psicológica (…) que revela que o aluno «possui (…) Quocientes de Inteligência Verbal e Total na Banda Muito Superior (…). Os valores mais baixos representam ansiedade que afecta a percepção e a concentração aumentando as dificuldades em discriminar os detalhes essenciais dos não essenciais. [...] Estes resultados são compatíveis com um estado geral de perturbação emocional.» «[...] a figura mais valorizada é a figura paterna à qual atribui sentimentos negativos, a figura materna é sentida de uma forma mais passiva. São ainda de perceber sentimentos de grande rivalidade pela irmã.» (bebé). Conclui esse relatório que o aluno «apresenta excelentes capacidades cognitivas que são compatíveis com o estado geral de perturbação emocional em que se encontra. Ao nível do desenvolvimento da personalidade apresenta positivo o Índice de Depressão manifestando comprometimento ao nível das relações interpessoais e percepção de si, sendo este comprometimento desencadeado por factores emocionais.» (…) A mãe pediu-me se o filho poderia ter a assistência psicológica necessária na escola (…). Entretanto a coordenadora do núcleo de apoio às N.E.E (…) informou-me que o aluno não poderá usufruir do apoio necessário da psicóloga da escola por não reunir as condições necessárias para ser considerado como aluno com necessidades educativas especiais (…) pelo que é de opinião que este aluno seja de facto acompanhado por um psicólogo (…). Ela lembra que o relatório não indica de forma objectiva que o aluno é sobredotado e que talvez fosse bom aconselhar os pais a dirigirem-se à associação de pais de sobredotados (a vossa associação) para o aluno ser avaliado definitivamente. (…) Estou pessoalmente empenhada na melhoria desta situação, pelo que conto com a ajuda dos Encarregados de Educação, dos professores da turma e especialmente dos alunos. Já tomei algumas iniciativas nesse sentido na base do bom senso, mas agradeceria toda a ajuda e conselhos mais especializados que me possam ser dados com o intuito de melhorar a vida diária e o futuro possível destes jovens. (Outubro/2000)

Olá! Sou a Catarina, moro em Viseu e tenho 13 anos. Sou uma rapariga que tem espirito crítico, sede de conhecimento (especialmente nos assuntos do meu interesse). Tenho sempre o cuidado de me certificar que qualquer atitude que tenha, ou qualquer actividade que pratique não vai contra a minha própria filosofia, o que não é muito comum em pessoas com a minha idade. Aprendo rápidamente, especialmente as matérias que mais me interessam e sempre tirei boas notas. Mas ultimamente os resultados escolares não têm sido os melhores, devido essencialmente à minha desmotivação. Infelizmente o ensino no nosso país não é personalizado, por isso as pessoas que têm capacidades acima da média têm de se sujeitar à imposição do ritmo de aprendizagem, que não é adequado para si, mas sim para os outros que têm capacidades normais. Um dia, nas minhas habituais visitas à Internet descobri esta organização, o C.P.C.I.L. interessei-me logo em saber do que se tratava realmente, porque identificava-me com as descrições de caracteristicas de crianças que possuem níveis de aprendizagem, inteligência, interesses etc. superiores à média. Decidi entao marcar uma consulta na esperança de que algo se resolvesse em relação à minha situação. Fui à consulta, respondi aos questionários, fiz os testes e fiquei muito contente, porque me tinha sido dito que havia a possibilidade de fazer uma acelaração da aprendizagem. Abria-se uma porta para a mudança do meu futuro. Tratámos imediatamente de toda a burocracia e informámos a minha escola. Para grande surpresa minha e sabe-se lá porque razões, a resposta da escola foi "Não". Toda a expectativa de mudança, estava insignificantemente reduzida a desilusão. Afinal todo o esforço e dedicação foi em vão. Recorri ainda da decisão, junto do Ministério, o que significa que ainda resta uma ténue esperança. Ainda à espera que algo mude.. Beijinhos da Catarina  

(Março, 2003)

Cara Dra. Manuela, A primeira vez que me dirigi ao CPCIL, devia ter cerca de 16 anos e pretendia candidatar-me aos exames nacionais do 12º ano, sem ter que fazer o respectivo ano lectivo (pois ainda estava no 11º).Hoje tenho 23 anos e tudo correu pelo melhor. Acabei por desistir da universidade, mas consegui obter a carteira de jornalista através do meu trabalho e algumas recomendações, não precisando para tal de nenhum curso. Venho dizer-lhe também que vou publicar o meu primeiro livro sobre a influência da gastronomia na ópera (bem sei que não é um tema comum, mas o livro está muito interessante). Dei uma rápida vista de olhos pelo Correio dos Visitantes da vossa página e de facto só se pode concluir que todos passamos pelo mesmo e que as coisas não mudam muito, independentemente do avanço dos tempos. Para além de ter sentido precisamente o mesmo que as crianças e jovens daqueles testemunhos quando cresci e comecei a trabalhar como modelo fotográfico,tive que me habituar a um outro estereótipo, que era o da burrice! Estou um pouco cansada das ideias pré-concebidas que as pessoas têm e gostaria que fosse possível que alguém percebesse que a inteligência não faz de nós nem mais bonitos, nem mais feios, nem mais ou menos importantes. Pela primeira vez começo a conseguir lidar com a situação e o facto de ter crescido sobredotada já não me causa embaraço. Somos todos iguais, só precisamos de um pouco de apoio mais específico da parte do Ministério da Educação e um pouco de compreensão da parte dos encarregados de educação e professores. Cumprimentos e parabéns pelo trabalho que tem feito até aqui.

(Agosto, 2003)

Tenho um filho com nove anos no 4ºano de escolaridade. Desde que entrou na escola que a professora me diz que provavelmente 

é sobredotado, a minha família é da mesma opinião. Eu também sou professora e penso que não é um rótulo que faz o meu filho 

feliz. No entanto ele começa a apresentar alguns problemas e não consigo ajudá-lo. Ele sempre foi muito precoce, com um ano

 começou a falar e aos 18 meses já construía frases muito simples, com dois anos percebia o significado de vocabulário que ninguém lhe ensinara, como por exemplo: veículo. Sempre teve muita dificuldade em adormecer, enquanto os outros 

bebés dormiam noite e dia, ele não dormia nem de noite, nem de dia. 

Agora na escola aprende tudo com muita facilidade, mas não é considerado bom aluno: não se aplica, não realiza as tarefas 

propostas, em casa não quer fazer os trabalhos de casa, mas adora ler os livros do Asterix, do Tintim, enciclopédias 

juvenis, etc... Tanto na escola como em casa é super desorganizado e desarrumado.

No entanto vai transitar ao 5º ano e a minha preocupação é como irão reagir os professores e ele próprio.Apesar de alertada, o tempo passou e o meu filho cada vez se isola mais dos colegas na hora do recreio, sofre com a marginalização feita pelos colegas. Pergunta-me por que não é "normal"( como os colegas), esta semana veio ter comigo a chorar e a pedir ajuda, e eu não sei como o hei-de ajudar...Está cada vez mais nervoso e inseguro, no entanto é muito meigo, justo, divertido e tem sentido de humor. Gosta de participar na conversa dos adultos, pois não consegue transmitir aos da sua idade os seus pontos de vista e depois sofre por não ser compreendido e não ser um dos preferidos dos colegas.

De acrescentar ainda que segundo contam os meus sogros o pai era idêntico e hoje é um "fracassado" em relação às suas 

aptidões intelectuais, deixou de estudar quando fez o 9ºano apesar de ser um bom aluno. (Abril, 2001)

seus visitantes saibam um pouco mais sobre você.

O meu filho tem quase 10 . Aparentemente é uma criança normal, com um bom relacionamento com  os colegas mas muito, 

muito sensível. Começou a andar sozinho com 7 meses de idade, disse a primeira palavra com seis meses (pediu "pão")e quando tinha um ano e meio sabia (sem que ninguém lhe ensinasse) o abecedário todo e já juntava letras. Com três anos lia como um adulto sem que alguém da família tivesse ensinado fosse o que fosse. Com três anos sabia as marcas e modelos de todos os carros, adorava fazer puzzles, cantar em alemão, francês e Inglês, ler todas as noites antes de dormir e passava o tempo a decorar os nomes e contactos de todas as pessoas que conhecia. Hoje é um dos melhores alunos mas demasiado falador e distraído. Gosta muito de matemática mas é também bom aluno nas outras disciplinas. Tem um problema de motricidade. 

Hoje deixou de ser arrumado ao extremo para passar a ser um absurdo de desarrumação, chega a casa e isola-se no quarto, de vez em quando vejo-o a chorar, não quer saber o que veste e a forma como se apresenta às pessoas. É bastante independente. De manhã vai para a escola, depois vai almoçar, depois regressa à escola, após isso volta ao centro de actividades e depois vem para casa e aguarda (sem nenhum problema) que a mãe chegue. Os vizinhos chamam-lhe o homenzinho porque ele coordena os horários dele e parece ser bastante responsável. Começo a recear que ele sofra mais do que as outras crianças porque fica a

pensar no mesmo assunto durante tempo demais.

Sei que por minha influência ele perdeu bastantes interesses que tinha e hoje é "mais criança"... mas será que posso estar a prejudicar o meu filho? Agradeço muito toda a ajuda que me puderem dar

No ano passado, e por insistência da minha família, levei o meu filho (tinha então 7 anos) à psicóloga. Esta informou-me que não costuma lidar com crianças dotadas, mas que faria os possíveis por me aconselhar. Após ter feito uma série de testes, a psicóloga ficou extremamente bem impressionada com o miúdo. O seu veredicto foi de que, se não fosse pela linguagem, ele seria considerado um sobredotado. No entanto, a psicóloga sugeriu que deveriamos contactar o CPCIL, dado que têm a experiência que ela não tinha. Durante quase um ano não fizemos nada, excepto mudar o meu filho para outra classe. É o melhor aluno da turma, excepto na leitura e escrita, onde ainda dá alguns erros ou tropeça nas palavras (mas mesmo assim é dos melhores alunos). No entanto, ele detesta os trabalhos de casa, abomina colorir figuras, e não é grande entusiasta da escola. É um perfeccionista e enfurece-se ou angustia-se quando não consegue fazer as coisas bem feitas. Tem um grande sentido de humor, e uma sensibilidade extrema para assuntos relacionados com pobreza e fome. É um diplomata, detesta brigas, barulhos e confusões. Por vezes vem das aulas com dores de cabeça porque os colegas fizeram muito barulho. Trata-se de uma criança afável, educada, socialmente adaptada, popular entre os colegas, e muito alegre. Claro que fica muito por contar….

(Março/2000)

Integro uma Equipa de Coordenação de Apoios Educativos. Esta tem sido solicitada para avaliar crianças que apresentam algumas caracterísiticas desenvolvimentais que indiciam capacidades acima da média (grupo etário) cujos educadores / professores temem não estarem a criar as condições potenciadoras do seu desenvolvimento. Algumas dessas crianças adquiriram competências de leitura aos 3 e 4 anos de idade, demonstrando apetências para outros temas ou centros de interesse muito específicos, que, na maior parte das vezes, não são valorizados pelo curriculo escolar. Venho por este meio informar-me, para além daquilo que está previsto na actual legislação sobre a "precocidade excepcional", o que é possível fazer no apoio às famílias, aos docentes e, em particular, às crianças que apresentam "precocidade excepcional" em áreas específicas do seu desenvolvimento, nomeadamente no encaminhamento, avaliação e acompanhamento dos percursos escolares destes alunos, que muitas vezes acabam por serem "absorvidos" pelo sistema, sem lhes ser dada a oportunidade de se desenvolverem ao seu ritmo. Solicito documentação de apoio de divulgação e informação sobre o tema que seja possível disponibilizar e fazer chegar junto destas famílias e escolas onde existem estes alunos. Os aspectos mais referidos pelos professores são, obviamente, o material didáctico específico e a organização do ensino. Com os melhores cumprimentos.

Foi com muito gosto que acedi ao vosso site Tenho 3 filhos. A mais velha foi sempre uma boa aluna e formou-se na área de jornalismo A do meiotem 8 anos e vai agora para o 3.º ano com um aproveitamento segundo as professoras de "excelente" (julgo que é a classificação dada a quem lê, comunica,aprende, interpreta, etc., com relativa facilidade). Por fim o caso mais problemático. Desde os 3 anos que se interessa por logotipos e marcas conhecidas identificando-as, quer na sua forma original quer mauscritas; sabe ler mais rápido e melhor que muitas crianças do 2º ou 3.º anos; pede todos os dias uma revista ou jornal para seu "brinquedo"; identifica todos os trajectos que fazemos; consegue contar sequencialmente de 1 a 100 ou de 100 a 1 ou de par em par sem se enganar; nunca ninguém o ensinou, ele é que é auto-didacta; é muito emotivo nas coisas que gosta de fazer  Gostaria que me dessem a vossa opinião e/ou aconselhamento  

(Agosto, 2003)

Olá Dra., como vai? Eu vou bem, agora estou de férias desde dia 18 e nada melhor que o final de ano para eu ficar bem disposta!Tive 17 a Matemática e a Educação Física; 18 a CFQ; 19 a CTV, TLB, Português, Filosofia e Inglês; e 20 a ITI. Estou com média de 18, 75 sem EF, 18,56 com EF. As notas foram boas, estou bastante contente. (Uma boa prenda para os meus 14 anos acabados de fazer). É a melhor média da turma e do 10º ano (mais um motivo que os outros têm para implicar comigo...).Li o 5º livro de Harry Potter, em inglês claro!! Acabei-o no Domingo à noite, apesar de ter estado numa festa toda a tarde de Sábado. Adorei, acho que a autora evolui muito na escrita, está mais dramático, mais emotivo (bem ao meu estilo!)Mas embora o HP continue num cantinho especial da minha mente, o meu estilo de literatura é outro, ligado à civilizações celta, viking, nórdica... Eu gosto é disso, drama muito drama, livros que façam chorar e pensar,assim como filmes.Desde que o ponto fulcral não seja nenhuma história de amor, que não gosto de romance… Muitos beijinhos desta super feliz …  

(Julho, 2003)

Dra. Manuela:
Estive novamente a consultar o site do CPCIL, o que frequentemente faço. Gostaria de lhe dar notícia do meu filho: acabou, com sucesso, o 4º ano de escolaridade no ensino oficial, e passou para o 5º ano com 8 anos apenas. As notas dele foram "muito bom" a todas as áreas curriculares, apenas teve "suficiente" a comportamento, pois não consegue estar quieto e calado na sala de aula (apesar de não ser hiperactivo, de acordo com a opinião de um psicólogo que o viu). No entanto, e como dizia o Professor, basta-lhe ouvir uma vez a matéria, para a captar e depois disso, como a repetição não lhe interessa, começa a brincar e distrai-se, provavelmente para não ter de ouvir a mesma coisa várias vezes... Devido à organização do ensino oficial (turmas com muitos Alunos, Professores a faltarem muito, o que lhe iria proporcionar demasiada "liberdade" e talvez companhias nada favoráveis), resolvi matriculá-lo no ensino particular num colégio com um número muito reduzido de Alunos por turma (17 - 18) e que tem desde o 5º até ao 12º Ano de escolaridade. Espero ter feito a melhor opção e não me voltar a enganar, como já me aconteceu quando o matriculei no 1º ano num Colégio. No entanto, desta vez, tanto a Direcção do Colégio, como os Professores que lhe darão aulas, estão a par da situação e espero que tudo corra bem. Tentarei mantê-la ao corrente do percurso escolar do meu filho e também do seu percurso comportamental,. Boa noite e obrigada por continuar a ter o seu site à disposição.

(Agosto, 2003)

Foi com muito gosto que acedi ao vosso site Tenho 3 filhos. A mais velha foi sempre uma boa aluna e formou-se na área de jornalismo A do meiotem 8 anos e vai agora para o 3.º ano com um aproveitamento segundo as professoras de "excelente" (julgo que é a classificação dada a quem lê, comunica,aprende, interpreta, etc., com relativa facilidade). Por fim o caso mais problemático. Desde os 3 anos que se interessa por logotipos e marcas conhecidas identificando-as, quer na sua forma original quer mauscritas; sabe ler mais rápido e melhor que muitas crianças do 2º ou 3.º anos; pede todos os dias uma revista ou jornal para seu "brinquedo"; identifica todos os trajectos que fazemos; consegue contar sequencialmente de 1 a 100 ou de 100 a 1 ou de par em par sem se enganar; nunca ninguém o ensinou, ele é que é auto-didacta; é muito emotivo nas coisas que gosta de fazer  Gostaria que me dessem a vossa opinião e/ou aconselhamento  

(Agosto, 2003)

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